segunda-feira, 23 de março de 2009

Koga, Nilce


“Meu pai foi um grande empreendedor na área agrícola desenvolvendo técnicas inovadoras e sempre buscando a preservação do solo, do meio ambiente e a produtividade das culturas.” (Nilce Koga)



A história da família Koga começa em 1915 com a chegada de Bunzo Koga ao Brasil proveniente de Fukuoka. No Brasil, logo que chegou, foi trabalhar na agricultura na propriedade do Major Antônio Ferraz, região de Ribeirão Preto. Em 1916 foi transferido para a Fazenda Barbosa, em Cambará.
Após o vencimento do contrato com o Major Barbosa, formou a Vila Japonesa em Cambará, juntamente com um grupo de agricultores japoneses. Líder nato, Bunzo Koga organizou os trabalhos e orientou a formação de lavouras. Em 1948, adquiriu uma propriedade rural na Secção Barbosa, município de Rancho Alegre e, em 1950, mudou-se com sua família. Foi casado com Midori Koga e teve 7 filhos: Fumio, Miyako, Satsuke, Fumiko, Yuriko, Yussaburo e Torie. “Meu pai, Yussaburo, nasceu em Cambará em 1933 e, a exemplo de meu avô, foi um grande empreendedor na área agrícola desenvolvendo técnicas inovadoras e sempre buscando a preservação do solo, do meio ambiente e a produtividade das culturas”, relata a neta do imigrante, Nilce Koga. Yussaburo tinha propriedades rurais nos municípios de Cambé, Rancho Alegre e São Pedro do Ivaí. Casou-se com Satiko Ehara e teve uma filha, Nilce, formada em agronomia pela UEL.
“Foi um pai, avô e amigo maravilhoso, procurando sempre ajudar os familiares, amigos e entidades da colônia japonesa e brasileira. Teve três netos: Aline, formada em jornalismo-UEL, Rodolpho e Leopoldo, ambos cursando agronomia-UEL, filhos do meu primeiro casamento”, completa Nilce, hoje, casada com Nelson Kumata, médico oftalmologista. “Meu marido é meu grande amigo e companheiro, e juntos montamos o “Orquidário Nova Londres”, a partir de um hobby nosso e de minha mãe, que era uma grande admiradora de orquídeas. Participamos ativamente de várias exposições e eventos na área orquidófila com vários exemplares premiados e, sem deixar de lado, é claro, de nossas profissões de formação. Somos gratos a nossos pais e avós pela coragem, perseverança e pelos ensinamentos que nos transmitiram”, conclui.

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