segunda-feira, 23 de março de 2009

Shimada, Takumi


“Ser sempre honesto e trabalhar. Esse, o nosso lema. Pois os nossos empregados confiavam tanto em nossa honestidade que deixavam seus pagamentos (salários) guardados com nossa família em vez de deixar no banco. Temos um empregado que está conosco desde os 6 anos de idade, hoje com 60 anos.”
(Takumi Shimada)



Yohei Shimada, com 35 anos, e Tsuya Shimada, com 27 anos, imigraram para o Brasil trazendo os filhos Ritsuko, 11 anos, e Reiko, 7 anos. Vieram a bordo do navio Buenos Aires Maru, em 1932, provenientes de Takigawa-Shi, em Hokkaido. Chegando ao Brasil, a família foi levada para Ribeirão Preto, região Mogiana, onde ficaram por 10 anos, trabalhando na lavoura. Em 1942, eles se mudaram para o interior do Paraná, na cidade de Assaí, onde residem até hoje. “Era a antiga colônia Caiúna, próxima ao Núcleo Três Barras, hoje, Assaí”, explica Takumi Shimada, um dos filhos do casal, nascido no Brasil. Yohei e Tsuya tiveram 8 filhos: Ritsuko (falecido), Reiko (falecida), Takumi, Tsunemassa, Kukio, Takeshi, Sueo e Satiko. Yohei faleceu em 1975, com 75 anos e Tsuya, em 2000, com 93 anos.

Os avós maternos são Kititaru e Kikue Iwamura e os paternos, Yotaro e Mitsu Shimada. “Meus avós paternos contavam que ao chegar ao Brasil sofreram com a adaptação. Eles tiveram que derrubar matas para o plantio de café e trabalharam arduamente. Meu avô morreu com 92 anos e minha avó, com 95. Nós procuramos manter os rituais orientais e os netos estudam a língua japonesa. Não nos esquecemos das nossas tradições”, revela Takumi, casado com Toshiko Shimada, pai de Massanobu, Hiromiti, Norio, Takato e Yukiko. O casal tem 14 netos. “Nós residimos em Assai há 66 anos e moramos no mesmo lugar desde então. Pouco saímos, apenas a passeio e no centro da cidade”.
Atualmente, Takumi Shimada é presidente de honra da Aliança Cultural Brasil-Japão, foi vereador por duas gestões em São Sebastião da Amoreira (1969 – 1972, 1973 – 1977, onde presidiu a Câmara de Vereadores). Também foi chefe do Distrito de Caviúna, presidente do Conselho Deliberativo da Liga das Associações Culturais de Assaí, conselheiro da LACA, membro do Conselho Deliberativo Regional da Associação Pró-Excepcionais “Kodomo-No-Sono.
Entre 1984 e 2003, dedicou-se alternadamente à Associação Beneficente Humanitas (conselheiro), à Unidade do Paraná da Cooperativa Agrícola de Cotia diretor) e ao Escritório de Assaí da Cotia (presidente conselho deliberativo). Foi vice-presidente da Comissão do Cerimonial dos Festejos no Paraná do 80º aniversário da imigração japonesa no Brasil, em 1988. Mantém liderança dentro do templo budista. Foi vice-presidente da Aliança Cultural Brasil Japão do Paraná e eleito presidente, em 1986, exercendo até 2003.

5 comentários:

  1. Gostei muito da historia deste senhor.
    Gostaria de conhecer melhor esta familia tão encantadora.
    Uma observação acho que os nomes das fihas dele estão errados.
    parabéns dityan!!!!!

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    1. Ola , voce conhece os shimadas? sou Nascido lá no ano de 1965. e morei ate 1977.Voce é desta época ?

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  2. Meus pais participaram boa parte da vida deles com a
    familia Shimada, até o ano de 1977 .quando se mudaram para londrina, Eu tinha 12 anos na época. Sou nascido na seccao caviuna, em das propriedades dos shimadas.

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  3. Olá bom dia, sou professora pesquisadora, estou escrevendo artigo cientifico sobre as plantas medicinais no Brasil e vendo historia da tradição da família Shimada hoje no globo rual, fui pesquisar na internet pois me interesse muito em ter autorização da família para falar sobre plantio e cultivo da planta chá verde, enfim com ter contato com alguém...

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